terça-feira, 15 de junho de 2010

E assim eu continuo

     Nessa noite seleciono cinco músicas e as deixo tocando repetidamente, troco a xícara de café por um copo d'água, a luz eu apago e o pensamento que me vem à cabeça talvez não seja o melhor.
     O sono e a nostalgia são constantes, andam lado a lado como se não pudessem se separar. Flashes de memória e de pensamentos vem e vão em minha mente.
     A suposta arrogância juntamente com o "ar intocável" e a não discutível confiança. Por mais dois passos pode-se cair do mais alto pico, então andarei três, de cabeça erguida e como se nada ali acontecesse.
     As músicas que agora tocam são apenas quatro, o copo encontra-se vazio e a nostalgia diminui cada vez mais com a chegada lenta e suave do sono.
     Ideias e palavras que já não se encaixam tão bem quanto antes. O vício em não ter vícios. As muitas frases que não dizem nada e, ao mesmo tempo dizem tudo. O tudo que eu mesmo talvez não entenda.
     O entender que nem sempre é necessário.

1 comentários:

Anônimo disse...

o que posso dizer, não há um texto teu que eu não curta ^^fel