quarta-feira, 23 de junho de 2010

Uma rosa ou um buquê?

     A parte mais difícil não é ter as ideias, mas sim, tira-las de forma correta e agradável de dentro da cabeça, para que os olhos de quem enxergue não fiquem vagos e decepcionados.
     Mentiras, ilusões e a dor causada pela pessoa alheia. Um sofrimento muitas vezes sem propósito. Desnecessário.
     As muitas promessas não cumpridas, os vários pensamentos não ditos. Atitudes que poderiam mudar o mundo. Mudar o universo de todo um relacionamento.
     Quando se é preciso apenas uma única palavra, apenas um "sim" ou um único "não", a língua acaba trabalhando mais do que o necessário, prolongando o desnecessário. Adiando o desgosto.
     Brigas gerando verdades, verdades das quais incomodam aos ouvidos. Ouvidos esses que ganham palavras de consolo e conforto momentos após. Seja de sua companhia, seja dos amigos. Mas contudo, brigas e discussões inúmeras vezes geram novas promessas, juras de amor eterno e os mais sinceros pedidos de perdão.
     Ah, o perdão! Aquele tão esperado e nem muitas vezes obtido, aquele que as vezes é trocado por um simples "foi bom enquanto durou".
     Uma rosa ou um buquê, depende apenas de quem recebe.

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