Estava eu no ponto de ônibus após o trabalho, ontem ali pelas 17:30, quando parei para observar as pessoas a minha volta... Acredito que haviam entre sete e dez pessoas ali, esperando seus respectivos ônibus. Dentre essas pessoas, havia uma criança, ao lado de sua mãe.
     Não sei se o que mais me chamou a atenção, foi a criança, apenas sendo criança, ou os outros sete ou oito - não parei para contar -  sendo "adultos".
     A criança, apenas fazendo o seu papel de criança, ria, cantava, brincava... Nossa, aquilo me chamou muito a atenção, enquanto os adultos ali presentes, estavam sérios, quietos, não se falavam, mesmo boa parte deles trabalhando na mesma empresa, o que também me chamou muito a atenção.
     Sim, eu entendo que temos preocupações, dores de cabeça por vários problemas, temos que trabalhar, temos que aguentar reclamações, acordar cedo... enfim, muitas coisas. Mas não acho que sejam motivos para esquecermos de sorrir, mesmo estando sozinhos.
     Eu, por exemplo, seguido me pego rindo sozinho, no ônibus, caminhando na rua, no trabalho, em casa... dou uma disfarçada e paro o riso, mas a ideia continua na cabeça.
     Temos a liberdade para rir do nada, no meio do nada, ou no meio de tudo, apenas temos que aproveitar melhor isso. Se ser adulto é ser 'chato' de tal forma, não quero crescer, e assim, passo a entender melhor o Peter Pan.
     Não quero deixar de ser criança, quero ser responsável, trabalhar e estudar, fazer a minha vida, mas nem por isso, preciso deixar de lado essa 'coisa' maravilhosa que é ser criança.

Por hoje é isso. Gostaria de deixar aqui os meus sinceros agradecimentos aos leitores, ao pessoal que deixa os comentários, ao pessoal que me fala pessoalmente ou por MSN o que acharam e, hoje em especial, ao professor Uriel Dutra. Porquê em especial à ele? Leia os comentários e entenderás!

Um abraço para todo.